quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É hora de dizer a verdade


Doa a quem doer...
Discurso tão bom e claro

Justiça

Não sei como... Não sei se é preciso alterar as leis... Não sei se é preciso alterar a constituição... Mas é de todo urgente sentar no banco dos réus as pessoas que levaram este país ao estado a que ele está. E não, não estou a falar só de Sócrates, mas sim ver todos os últimos governos e perceber de uma vez por todas se houve delapidar das contas públicas. Com tantos sacrificios temos que perceber como e porque chegamos a esta situação. Só assim poderá valer a pena. Perceber o porque e evitar que no futuro voltemos a estar nesta situação!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OE 2012 - 2 Parte

Em relação ao OE, propriamente dito, sinto-me completamente envergonhado de termos chegado a esta situação. Alegra-me saber que nunca fui parte do problema e sempre quis fazer parte da solução. Ao longo dos anos se não tivesse optado por ter sempre tudo declarado a nível pessoal e empresarial teria mais dinheiro no bolso, mas não teria a consciência tranquila. Custa-me mais uma vez que ataquem o bolso de eu e outra parte da população Portuguesa que sempre pagou os impostos, e que mais uma vez esses é que vão ser os principais prejudicados com estes impostos. Não tenho respeito por algumas pessoas, perdoem-me a minha sinceridade mas é vergonhoso na semana passada as praias da linha de Carcavelos estarem cheias de pessoas. Se as crianças/adolescentes estão na escola, quem seriam aquelas pessoas afinal? Estrangeiros a passar férias? Não me parece. Parecem-me antes Portugueses que aproveitam-se de um beneficio social que devia ser a excepção e passou a ser a regra. Não compreendo as regras desse beneficio. Não compreendo como não se pode fiscalizar mais a legalidade desse beneficio. Não compreendo como não se consegue separar o trigo do joio. Ou seja aqueles que não conseguem arranjar mesmo emprego e aqueles que nem se dão ao trabalho de procurar trabalho. Agora que as medidas são uma brutalidade são. Provavelmente conseguiria arranjar umas alternativas para taxar produtos de luxo a uma taxa superior, mas isso teria que ser visto sempre pelo lado da justiça da medida do que pela receita fiscal. Acho que temos muito a fazer no que toca a gorduras do estado. O problema é que isso não se consegue de um dia para o outro. Foram pelo lado mais fácil mais uma vez, mas isso só terá resultados a longo prazo se tiverem a coragem de tomar decisões duras e difíceis na limpeza de organismos, fundações, instituições e por ai fora que tem que ser feito. Não concordo que se corte os subsídios a direito. Mais uma vez iremos prejudicar os bons funcionários para beneficiar os maus. Avaliação do trabalho será fundamental. Temos que mudar a lei e dar hipótese ao estado de reduzir a estrutura quando não precisa de tanta gente. Temos que trabalhar mais 30´. Para alguns, será mais um ataque aos trabalhadores, o que concordo plenamente. A questão é que deixámos todos que Portugal chegasse a um ponto sem retorno. Ou pagamos e temos dinheiro para honrar os compromissos, ou bancarrota. Falando em bancarrota e não ter dinheiro. Imaginem que o estado chega a um mês e não tem dinheiro para pagar aos seus funcionários publicos. Ou seja, professores, policias, militares, médicos sem receberem o retorno do seu trabalho. O estado a não pagar aos fornecedores. Esses dois factores levariam a que Portugal “fechasse”. Não duvidem e não brinquem com o fogo. Não foram os outros que levaram a que isto tivesse como está, fomos nós com ideias que somos um país rico, que cada terrinha tem que ter um campo de futebol sintético, que temos que ter 3 auto-estradas de Lisboa Porto, etc que nos metemos nesta situação. Não tenho dúvidas que vai doer. Não tenho dúvidas que iremos entrar em recessão, não tenho dúvidas que teríamos que passar credibilidade lá fora, pois o preço a pagar de não cumprirmos era demasiado elevado. Contudo, confio em nós, confio que temos tudo para sair do buraco onde estamos. É esta a altura de produzir mais, ter mais força de vontade, de lutar pelo sucesso de cada empresa que representamos, sabendo que se todos nós fizermos a nossa parte mais fácil e mais rápido sairemos do buraco onde estamos. Não existem milagres e só com trabalho é que podemos chegar aonde queremos. Hoje, uma das pessoas que mais admiro profissionalmente meteu um post no seu facebook com o qual concordo em absoluto e que não existe alternativa. Obrigado Pedro Ribeiro “Recuso-me a deitar a toalha ao chão. Não seguirei profetas da desgraça nem vendedores de banha da cobra, mas continuo a acreditar que é possível fazer um país melhor e que a desgraça geral não é inevitável. Que cada um dê o seu melhor, para começar. Dar o litro, dia a dia, sem tréguas. Ser profissional, responsável, aplicado. e acreditar que há vida para lá das notícias de cortar os pulsos!”

OE 2012 Introdução

Antes de mais, 3 pontos de vista muito pessoais... 1º Portugal não está preparado para ser uma democracia. Há muitos anos que eu venho falando nisso. Não digo que uma ditadura fosse melhor, bem antes pelo contrário, mas quando existem Portugueses que votam por simpatia de cor politica e não pelo conteúdo da mensagem. Quando se continua a ouvir que eu voto no politico X porque ele é mais charmoso, ou no Y porque ele tem cara de boa pessoa, essas pessoas não sabem das implicâncias desse acto deles. Eu cada vez que vejo algo tipo as eliminatórias de um programa tipo Ídolos onde se vê pessoas a fazer figuras tristes sem saber o que dizem, ou quando ouvimos que na Casa dos Segredos alguém a dizer que África é um país da América do Sul está tudo dito. Perigoso é que são essas pessoas que votam nos destinos do país. 2º Não somos nem nunca fomos um país rico. Gastamos Gastamos Gastamos e esquecemos que para pagar as dividas é preciso produzir. Para contextualizar isto, e falando em funcionários públicos é impressionante a quantidade de regalias bem como de admissões que se foi fazendo desde o 25 de Abril. Ele era Adse, em que tinham quase tudo de borla, era progressões automáticas na carreira por antiguidade e não por mérito, era reformas antecipadas e a cereja em cima do bolo, o risco de despedimento não existe...Querem comparações com o sector privado? Curiosamente, essas mesmas pessoas cheias de regalias foram a que foram fazendo greve “borrifando-se” totalmente no que isso atrapalhava a vida dos outros Portugueses, assumindo-se como vitimas, e que bem que representavam esse papel. Os culpados são os funcionários públicos? Claro que não. Foi a vitória de demagogia ao longo do tempo dos políticos que nos governaram. É preciso mais votos? Toca a aumentar a função publica. Nesta altura volto ao ponto 1... 3º Por último e não menos importante...Portugal está falido, na bancarrota. Já ninguém nos empresta dinheiro, ninguém nos dá crédito e o sentimento geral pelo mundo fora é que Portugal não tem condições de cumprir os compromissos assumidos. Infelizmente, em minha opinião e atendendo aos factos que tem vindo a publico, concordo plenamente com essas opiniões. E isso é só no Estado? Claro que não. Qualquer empresa hoje em dia vê-se aflita para trabalhar. Não estou a falar em pagar o que deve, mas sim em arranjar matéria-prima para trabalhar. Tenho falado com alguns empresários e todos apontam o mesmo. Como as empresas só enviam a matéria-prima após pagamento da mesma, e como as empresas não tem liquidez suficiente como é que conseguem produzir mais para arranjar liquidez para pagar a pronto a matéria-prima? Não tenho duvidas que a banca terá que desempenhar um papel importantíssimo na alavancagem das PME´s, ao contrário do que alguns pseudo-intelectuais dizem, se as empresas não tem dinheiro para produzir, não se consegue pagar aos funcionários. Se não existe pagamento aos funcionários, terão que ir para o fundo de desemprego. Ou seja, a segurança social que neste momento já não é sustentável, ficará incontrolável...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OE2012

Provavelmente será o post mais polémico deste blog...
Anseio ter 30 minutos para o escrever...

Como se consegue?

...como é que se consegue ter um blog sempre actualizado?
É só a mim que o tempo não me assiste?

Pior, é que existe tanto, mas tanto para dizer e opinar...